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Imagem representativa da chegada dos Portugueses ao Brasil
Índios
(Marlene da Conceição)
Era uma vez na América, índios.
Era uma vez na América, índios.
A cultura do caçar,
do plantar e do pescar.
Lendas, mitos e costumes,
Gente de bem, mas que teve que guerrear.
Era uma vez a natureza em perfeita harmonia.
Salvaguardada por esses heróis, desequilíbrio, não existia!
Mas estes foram expulsos de suas terras
Obrigados a dar lugar à ganância e à insatisfação,
Dos “homens brancos” que aqui chegaram
Para disseminar a destruição.
Agredindo, perseguindo e matando,
Era uma vez nossos irmãos.
E uma Pátria que nunca será a mesma.
Ilusão!
Lendas, mitos e costumes,
Gente de bem, mas que teve que guerrear.
Era uma vez a natureza em perfeita harmonia.
Salvaguardada por esses heróis, desequilíbrio, não existia!
Mas estes foram expulsos de suas terras
Obrigados a dar lugar à ganância e à insatisfação,
Dos “homens brancos” que aqui chegaram
Para disseminar a destruição.
Agredindo, perseguindo e matando,
Era uma vez nossos irmãos.
E uma Pátria que nunca será a mesma.
Ilusão!
(Disponível em: http://www.mundojovem.com.br/poesias-poemas/indio/indios-1)
"Fugere urbem"
Simplicidade e vida bucólica
Fonte: <http://www.soliteratura.com.br/arcadismo/>
Fugir da cidade
Sobre o Arcadismo
Aproveitar a vida de maneira
simples e bucólica seria o ideal para a humanidade, longe dos exageros e vícios
urbanos que provocam a fúria ambiental. As espécies correm o risco de
extinção e podem ficar para o futuro apenas os contos e ilustrações
históricas do verde, da diversidade animalesca e dos abundantes recursos
naturais. A única solução seria uma ação social, que envolva a conscientização
de toda uma sociedade a praticar hábitos ecológicos. Se em todo o universo, ao
invés de gases venenosos, bombas, guerras, desmatamentos, vendas de animais e
acúmulos de lixos indevidos houvesse a droga conscientizadora, o planeta
estaria garantido por incontáveis séculos, e as vidas não correriam o risco de
se tornarem invisíveis.Sobre o Arcadismo
A era do arcadismo fora um período
de idealização que deveria ser o modo de vida social, em vista de que o
próprio ser natural homem, destrói o planeta e os recursos, os quais, a terra
oferece. Caberia ao homem ser árcade, viver ao campo, ao lado dos animais e frutos
da terra, aproveitando a simplicidade de uma vida natural, longe de toda ilusão
tecnológica e avanços passageiros de uma era capitalista que seca a terra.
O Brasil já vivera em simplicidade
e hábitos ecologicamente corretos. Os nativos, encontrados pelos Portugueses foram obrigados a deixar de ser quem eram e viver ao modo do colonizador,
aceitando uma nova cultura e modo de ver a vida. Pode–se considerar que a
colonização alterou o círculo nativo brasileiro: homem, natureza, vida e harmonia. Com todos os acontecimentos históricos e mudanças de pensamentos
humanos, o homem precisa situar-se sobre a realidade natural do planeta terra,
atentando-se em busca de soluções e práticas sustentáveis, a fim de preservar o
que há de mais valoroso na terra: as vidas!Por: Cleane Fernandes.
Catequização dos nativos brasileiros com padre José de Anchieta
Fonte: <http://www.revista.art.br/site-numero-05/trabalhos/10.htm>
O estudo literário é o saber histórico das origens e das nações que deixaram seu legado à terra, pois em cada época há um povo que constrói e reconstrói o mundo, conforme suas necessidades e descobertas.
O Quinhentismo ou era colonial
brasileira fora um momento de descoberta de uma cultura e nativos, pelos
estrangeiros, estes que não conheciam hábitos puros e ingênuos de um povo que
vivia em harmonia com a natureza e dela obtinha a melhor vida socionatural.
A
terra chamada pelo nome Brasil, em muito lutou para ter direito as suas
grandezas naturais, e cabe aos seus descendentes zelarem de modo ao menos
semelhante, no entanto, não é visto a mesma consideração nativa colonial nos
dias atuais, pois o Brasil e o mundo em geral, aos poucos perdem as cores,
devido as ações de seus habitantes. O planeta pede socorro e a vida deseja
respirar.
A Era Colonial é considerada uma época
de literatura informativa, é o mais próximo que temos à respeito dos nativos
brasileiros e seu habitat. A carta de Pero Vaz de Caminha descreve
magnificamente alguns pontos das terras brasileiras e seus habitantes,
revelando o quão bela e límpida nossa terra já fora e quanta diversidade
animalesca já tivemos.
Um outro período já voltado a prática literária
não informativa, o Arcadismo é de idealização admirável, o homem que deseja a
vida simples ao ar puro e campestre, com flores e animais num bucolismo inigualável,
longe de todas as perturbações urbanas.
Atividades para Reflexão
1. Leia o excerto a seguir retirado da carta de Pero Vaz e faça uma análise das espécies que são descritas na carta com os tempos atuais. Explique utilizando como referencia a própria carta de Pero Vaz.
“Mostraram-lhes um papagaio pardo
que o Capitão traz consigo; tomaram-no logo na mão e acenaram para a terra,
como se os houvesse ali. Mostraram-lhes um carneiro; não fizeram caso dele.
Mostraram-lhes uma galinha; quase tiveram medo dela, e não lhe queriam pôr a
mão. Depois lhe pegaram, mas como espantados.” (A Carta de Pero Vaz,
1963, 3 p.)
“Enquanto andávamos nessa
mata a cortar lenha, atravessavam alguns papagaios essas árvores; verdes uns, e
pardos, outros, grandes e pequenos, de sorte que me parece que haverá muitos
nesta terra. Todavia os que vi não seriam mais que nove ou dez, quando muito.
Outras aves não vimos então, a não ser algumas pombas-seixeiras, e pareceram-me
maiores bastante do que as de Portugal. Vários diziam que viram rolas, mas eu não
as vi. Todavia segundo os arvoredos são mui muitos e grandes, e de infinitas
espécies, não duvido que por esse sertão haja muitas aves!” (A Carta de Pero Vaz, 1963, 10 p.)
2. Leia “A carta” de Pero Vaz de Caminha e observe a imagem da chegada dos portugueses ao Brasil. Reescreva o trecho da carta em que Caminha descreve essa passagem e explique qual é a visão dos portugueses quando chegaram ao Brasil.
Tributo Aborígine
(Lana Maria)
Foi no final do século XV e início do
XVI,
no litoral do Brasil chegaram os portugueses.
Cabral com suas naus!
O escrivão da esquadra era Pero Vaz de Caminha.
Descreveu a beleza do mar e da natureza.
Caminha também descreveu sobre os homens que encontrou...
Homens nus, homens nus, vagueando pelas praias.
Dizendo ter chegado às Índias foram chamando-os de índios...
Celebraram a primeira missa e hastearam a bandeira,
Julgaram serem os legítimos donos da terra brasileira!
Nos primeiros contatos com os índios no Brasil,
o colonizador fingiu ser educado e gentil.
Mas não demorou muito tempo e descobriu as riquezas.
Começou, então, o massacre à natureza!
Assim, a Mata Atlântica foi sendo derrubada...
Por ter madeira nobre, foi sendo devastada!
Depois com o açúcar precisavam de mãos,
pra cultivá-lo no Nordeste,
pois valia um dinheirão!
Tentaram escravizar os índios, esqueceram que esses seres,
na maioria das vezes, eram nômades...
Eram nômades!
Depois foram pra África e trouxeram os irmãos negros,
amontoados nos navios, em condições subumanas...
A caça ao índio começa e as recompensas também,
vivos ou mortos procurados como se não
fossem ninguém.
Eram várias nações pelos cantos do país:
Gês, Tamoios, Aimorés e os Tupi-guaranis!
Algumas tribos que sobraram sobrevivem no Brasil...
Muitos pedintes nas estradas, pelos cantos do país!
Assim foram dizimados os índios brasileiros,
que eram os legítimos donos das terras brasileiras.
Uirapuru, Ibituruna, Tupinambá, Tupiniquim,
Tapajós, Carijós, Atiaia... Pindorama!
São traços da cultura deixada pelos índios,
que será sempre lembrada,
enquanto a história verdadeira estiver sendo contada!
no litoral do Brasil chegaram os portugueses.
Cabral com suas naus!
O escrivão da esquadra era Pero Vaz de Caminha.
Descreveu a beleza do mar e da natureza.
Caminha também descreveu sobre os homens que encontrou...
Homens nus, homens nus, vagueando pelas praias.
Dizendo ter chegado às Índias foram chamando-os de índios...
Celebraram a primeira missa e hastearam a bandeira,
Julgaram serem os legítimos donos da terra brasileira!
Nos primeiros contatos com os índios no Brasil,
o colonizador fingiu ser educado e gentil.
Mas não demorou muito tempo e descobriu as riquezas.
Começou, então, o massacre à natureza!
Assim, a Mata Atlântica foi sendo derrubada...
Por ter madeira nobre, foi sendo devastada!
Depois com o açúcar precisavam de mãos,
pra cultivá-lo no Nordeste,
pois valia um dinheirão!
Tentaram escravizar os índios, esqueceram que esses seres,
na maioria das vezes, eram nômades...
Eram nômades!
Depois foram pra África e trouxeram os irmãos negros,
amontoados nos navios, em condições subumanas...
A caça ao índio começa e as recompensas também,
vivos ou mortos procurados como se não
fossem ninguém.
Eram várias nações pelos cantos do país:
Gês, Tamoios, Aimorés e os Tupi-guaranis!
Algumas tribos que sobraram sobrevivem no Brasil...
Muitos pedintes nas estradas, pelos cantos do país!
Assim foram dizimados os índios brasileiros,
que eram os legítimos donos das terras brasileiras.
Uirapuru, Ibituruna, Tupinambá, Tupiniquim,
Tapajós, Carijós, Atiaia... Pindorama!
São traços da cultura deixada pelos índios,
que será sempre lembrada,
enquanto a história verdadeira estiver sendo contada!
(Disponível em:
http://www.mundojovem.com.br/poesias-poemas/indio/tributo-aborigine)
3. Os poemas “Tributo Aborígine” e “Índios” apresentam características que também são descritas na carta de Pero Vaz Analise-os e relacione-os com a imagem da chegada dos
portugueses, identificando esses aspectos e em quais versos pode-se perceber essas semelhanças de visões? Justifique sua resposta.
O Brasil foi descoberto ou invadido?
(Joaquim Araújo)
A terra que é descoberta
Todos sabem muito bem
Não existem habitantes
O ser humano está distante
Ali não mora ninguém
Todos sabem muito bem
Não existem habitantes
O ser humano está distante
Ali não mora ninguém
A história não revela
O certo que foi ocorrido
Esse país tropical
Pela frota de Cabral
Em 1500 foi invadido
O certo que foi ocorrido
Esse país tropical
Pela frota de Cabral
Em 1500 foi invadido
Além do Índio nativo
Que vivia seminu
Já morava aqui um português
Que pelos Índios era cortês
Chamava-se Caramuru
Que vivia seminu
Já morava aqui um português
Que pelos Índios era cortês
Chamava-se Caramuru
Um país maravilhoso
Nessa Terra tropical
Antes só havia os Índios
Mas logo foram se resumindo
Com a chegada de Cabral
Nessa Terra tropical
Antes só havia os Índios
Mas logo foram se resumindo
Com a chegada de Cabral
Os portugueses fidalgos
Com seus atos criminais
Assassinavam os Índios
Comemorando e sorrindo
Como se matassem animais
Com seus atos criminais
Assassinavam os Índios
Comemorando e sorrindo
Como se matassem animais
Com bravuras e assassinatos
Eram normal todos os dias
Retalharam toda a terra
Com os seus gritos de guerra
Dividiram em capitanias
Eram normal todos os dias
Retalharam toda a terra
Com os seus gritos de guerra
Dividiram em capitanias
Agrediam os nativos
E levavam uma vida banal
Tomavam conta das terras
Sempre coagindo guerras
No Brasil Colonial
E levavam uma vida banal
Tomavam conta das terras
Sempre coagindo guerras
No Brasil Colonial
Um imperador popular
Sanguinário e guerreiro
Era um homem destemido
Tornou-se muito conhecido
Chamava-se D. Pedro Primeiro
Sanguinário e guerreiro
Era um homem destemido
Tornou-se muito conhecido
Chamava-se D. Pedro Primeiro
Tinha três bravos governantes
Tomé de Sousa e Men de Sá
Juntos com Duarte da Costa
Que, pois os Índios a escravizar
Tomé de Sousa e Men de Sá
Juntos com Duarte da Costa
Que, pois os Índios a escravizar
D. Pedro às vezes atuava
Com seus atos eminentes
Como todos programavam
Ansiosos esperavam
Em ter um Brasil independente
Com seus atos eminentes
Como todos programavam
Ansiosos esperavam
Em ter um Brasil independente
Às margens do Rio Ipiranga
D. Pedro ia passando
Quando recebeu uma notícia
Logo efetuou sua conquista
E a independência foi bradando
D. Pedro ia passando
Quando recebeu uma notícia
Logo efetuou sua conquista
E a independência foi bradando
Era um sete de setembro
Bem às margens desse rio
D. Pedro ali proclamou
A sua espada desembainhou
E a independência surgiu
Bem às margens desse rio
D. Pedro ali proclamou
A sua espada desembainhou
E a independência surgiu
Com a vinda da Família Real
Não foi por amor a esse chão
Eles estavam perseguidos
E logo vieram corridos
Do grande Rei Napoleão
Não foi por amor a esse chão
Eles estavam perseguidos
E logo vieram corridos
Do grande Rei Napoleão
Relatavam os compromissos
Sempre enganando a nação
Pra ter um Brasil bem leal
Livre de Portugal e do Rei Napoleão
Sempre enganando a nação
Pra ter um Brasil bem leal
Livre de Portugal e do Rei Napoleão
Livre de Portugal
Foi quebrado um grande nó
Um Brasil Independente
De um povo inteligente
Mas deveria ser bem melhor
Foi quebrado um grande nó
Um Brasil Independente
De um povo inteligente
Mas deveria ser bem melhor
Índios e negros levavam
Uma vida de animal
Maltratados pelos brancos
Choravam a angústia e prantos
Dos fidalgos de Portugal
Uma vida de animal
Maltratados pelos brancos
Choravam a angústia e prantos
Dos fidalgos de Portugal
A libertação dos escravos
Foi uma farsa na verdade
A Princesa Izabel pressionada
Pela Inglaterra foi forçada
A declarar a liberdade
Foi uma farsa na verdade
A Princesa Izabel pressionada
Pela Inglaterra foi forçada
A declarar a liberdade
Hoje não estamos livres
Passamos por um disfarce evidente
A diferença de outrora
É que vivemos agora
Sem o tronco e sem a corrente
Passamos por um disfarce evidente
A diferença de outrora
É que vivemos agora
Sem o tronco e sem a corrente
Espero que os governantes
Ajam com coerência
De mostrar a realidade
Um Brasil com igualdade
E que tenha transparência
Ajam com coerência
De mostrar a realidade
Um Brasil com igualdade
E que tenha transparência
Desejo um bom futuro
Para essa juventude discente
Há de ter democracia
Viver cidadania
E um Brasil independente.
Para essa juventude discente
Há de ter democracia
Viver cidadania
E um Brasil independente.
(Disponível em: <http://www.pucrs.br/mj/poema-cordel-64.php>)
4. A partir dos textos
“Tributo Aborígine” e “O Brasil foi descoberto ou invadido?”, relacione-os
com a temática e identifique em quais trechos têm-se a visão que Pero Vaz
descreve na carta de achamento do Brasil. Justifique sua escolha.
Amazônia
(Magno Oliveira)
As aves não mais voam
Os peixes não mais
nadam
Os pássaros não mais
cantam
As pessoas não mais
se amam.
Tudo isso por culpa
do homem e a sua maldade
Tudo por culpa do
homem e a sua falta de caridade.
As nossas matas
desmatadas
As nossas florestas
devastadas
Nossos animais em
extinção
Nosso medo da
poluição.
A Amazônia é nossa
devemos protege lá
A Amazônia é nossa
devemos ama lá.
Viva o verde, viva a
Amazônia,
Viva os índios, viva
a alegria.
(Disponível em:
<http://www.apoema.com.br/poemaecologico.htm>)
5. Pode -se considerar que no poema
Amazônia, de Magno Oliveira há elementos que simbolizam o Arcadismo? Indique
quais e comente sua resposta.
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6. Dentre as propostas abaixo, marque com X as que podem ser consideradas
coerentes, a partir da temática e conteúdos tratados neste unidade didática.
- ( ) O nativo brasileiro não ligava para seu habitat, só usufruía dos elementos naturais e poluía todo ambiente em que vivia.
- ( ) Os portugueses encontraram o
Brasil durante as viagens marítimas, eles procuravam o caminho das Índias
e se deparam com as terras brasileiras.
- ( ) Os índios preservavam o meio
ambiente e não o poluíam com acúmulos de lixos.
- ( ) A era colonial
brasileira é também conhecida como quinhentismo.
7. Sabe-se que nas poesias árcades a
valorização dos elementos naturais está sempre presente. Pesquise mais sobre os
poemas árcades e desenvolva seu lado poético, criando uma poesia campestre de
sua autoria. Ao concluir sua poesia, compartilhe no fórum deste ambiente
virtual, intitulando: Minha poesia árcade.
8. O que as palavras “desordem e regresso” no centro da bandeira do Brasil
representam para a sociedade atual, levando em consideração como nossa
terra era no período colonial?
9. Leia e analise o soneto de Cláudio Manuel da Costa, é possível afirmar que a visão do poeta pode ser comparada a visão dos portugueses ao chegar ao Brasil?
Destes penhascos fez a natureza
Destes penhascos fez a natureza
O berço em que nasci: oh! quem cuidara
Que entre penhas tão duras se criara
Uma alma terna, um peito sem dureza!
Amor, que vence os tigres, por empresa
Tomou logo render-me; ele declara
Contra meu coração guerra tão rara
Que não me foi bastante a fortaleza.
Por mais que eu mesmo conhecesse o dano
A que dava ocasião minha brandura,
Nunca pude fugir ao cego engano;
Vós que ostentais a condição mais dura,
Temei, penhas, temei: que Amor tirano
Onde há mais resistência mais se apura.
O berço em que nasci: oh! quem cuidara
Que entre penhas tão duras se criara
Uma alma terna, um peito sem dureza!
Amor, que vence os tigres, por empresa
Tomou logo render-me; ele declara
Contra meu coração guerra tão rara
Que não me foi bastante a fortaleza.
Por mais que eu mesmo conhecesse o dano
A que dava ocasião minha brandura,
Nunca pude fugir ao cego engano;
Vós que ostentais a condição mais dura,
Temei, penhas, temei: que Amor tirano
Onde há mais resistência mais se apura.
(Fonte: http://www.jornaldepoesia.jor.br/cmc.html)
O vídeo a seguir mostra parte da História do Brasil
(Fonte: <http://www.youtube.com/watch?v=S82jXhqCa54>)
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Fernando Teixeira. Literatura I: Coleção objetivo, livro 14, CERED.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 2ª ed. São Paulo: Cultrix, 1976.
OLIVIERI, Antônio Carlos; VILLA, Marco Antônio [et.al]. Cronistas do descobrimento. 5ª ed. São Paulo: Ática, 2012.
Webgrafia
A Carta de Pero Vaz de Caminha. Disponível em: <http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/Livros_eletronicos/carta.pdf>
Sobre o Arcadismo: Disponível em: <http://www.ursula.com.br/arquivos/arquivo_1368113135.pdf>GABARITO
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