Ambiente das Letras

Consciência e Aprendizagem

Introdução


   

   O meio ambiente é um assunto que diz respeito a todos os seres da terra, e preservá-lo é necessário, pois todas as espécies necessitam dos recursos naturais para sobreviverem. Se a terra secar, as vidas também secam, com os avanços tecnológicos e a pouca preocupação humana com meio ambiente, muitas espécies estão extintas e/ou em risco de extinção, logo a vida humana também corre risco. Com tamanho descaso e ações inadequadas contra a manutenção da vida, o espaço em que habitam as espécies se torna instável. 
   Olhar o passado é um recurso que promove a reflexão e conscientização, por isso é indicado os textos informativos do período colonial, os quais tinham por objetivo descrever terras de grande valor, é o caso do Brasil, o qual pode-se ter uma perspectiva histórica na Carta de Pero Vaz de Caminha.


Ambiente: Espécies e Futuro...

   O Meio Ambiente tem sido a maior preocupação dos estudiosos e ambientalistas. A fauna e a flora estão se perdendo em meio à poluição e destruição humana, os animais vendidos em comercialização ilegal; os acúmulos de lixos tóxicos e entulhos indevidamente depositados em espaços sociais e ecológicos. As inconscientes atitudes do homem enfraquecem o habitat e acrescem descontroladamente números a lista de espécies extintas e/ou em risco de extinção, como as belas Araras e papagaios brasileiros, uma diversidade que coexistiam com os nativos do Brasil de 1500, homens que zelavam por seu espaço e pelas espécies da natureza.   Na carta de Pero Vaz de Caminha, o registro de achamento das terras brasileiras, há trechos, em que é descrito a relação Homem – Natureza, e algumas espécies vistas pelos estrangeiros portugueses, como os pássaros que voavam pelas árvores, colorindo-as com as mestiças cores das penas múltiplas. “Enquanto andávamos nessa mata a cortar lenha, atravessavam alguns papagaios essas árvores; verdes uns, e pardos, outros, grandes e pequenos, de sorte que me parece que haverá muitos nesta terra.” (Carta de Pero Vaz).
   Com as mudanças geográficas e culturais ao longo do tempo, sabe-se que a penalidade é atribuída ao eco. É exatamente a falta de consciência humana, que provoca a inquietude dos grupos de ambientalistas, pois sem uma reeducação social, nos atos diários que se rebela pelos impactos ambientais, o futuro se torna incerto, e a vida como uma mera passagem pela terra.


   Desde os anos de 1970, descobrimos que os dejetos, as emanações, as exalações de nosso desenvolvimento técnico – industrial urbano degradam a biosfera e ameaçam envenenar irremediavelmente o meio vivo ao qual pertencemos: a dominação desenfreada da natureza pela técnica conduz a humanidade ao suicídio. (MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à Educação do Futuro, 2011, 61-62 p.) 

   Como visto pelas palavras de Edgar Morin, as questões ambientais tardiamente se fez perceptiva aos olhos humanos, ainda assim, não é considerável a solução que o planeta e suas espécies naturais requerem, para se garantirem como parte integrada e preservada. Falta além da percepção, a conscientização e nova postura diante das problemáticas ecológicas, para que seja garantido ao menos a longevidade das raças e a possibilidade de posteriores espécies descendentes. 
(Por Cleane Fernandes - Ambiente das Letras).



Para melhor compreender a situação do meio ambiente, observe a imagem abaixo e reflita sobre as atitudes humanas, as quais estão destruindo a natureza e pondo em risco o futuro das espécies.












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REFERÊNCIAS


MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à Educação do Futuro. UNESCO/Cortez, 2011.
Webgrafia

WEBGRAFIA

A CARTA de Pero Vaz de Caminha. Fundação Biblioteca Nacional. Disponível em: <http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/Livros_eletronicos/carta.pdf>




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